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sábado, 12 de março de 2011

Namoro cristao

Pureza e Propósito no Namoro  Querer namorar é natural na vida dos solteiros. Durante os séculos recentes, a prática do namoro para conhecer e escolher um parceiro para o casamento se tornou comum na nossa sociedade. Podemos nos admirar ao notar que a Bíblia fala muito pouco a respeito do namoro, mas precisamos lembrar que o namoro não era a maneira comum de caminhar para o casamento na época bíblica. Os pais freqüentemente arranjaram os casamentos dos filhos, como ainda é o costume em muitas culturas. O amor romântico e as emoções da paixão não eram destacados como são hoje.  Algumas pessoas citam a falta de orientação específica nas Escrituras para justificar a aceitação dos padrões do mundo em relação ao namoro. Até jovens que se dizem cristãos, às vezes, começam a namorar sem pensar nos princípios bíblicos que devem governar o seu comportamento. Despreparados, facilmente caem nas ciladas que o Diabo armou. Alguns cometem imoralidade, enquanto outros namoram de olhos fechados e escolhem mal os seus parceiros. Em ambos os casos, as conseqüências podem ser desastrosas.  Embora a Bíblia não apresente uma lista de regras para o namoro, encontramos nas suas páginas muitos princípios que podemos e devemos seguir para ter namoros puros que caminhem para casamentos bons e felizes.  Fatos e princípios importantes  Trate a sua namorada como se fosse sua irmã. O homem cristão deve tratar "às moças, como a irmãs, com toda a pureza" (1 Timóteo 5:2). Tal atitude certamente se aplica ao namoro. A sua namorada não é um objeto feito para seu prazer, e sim uma pessoa feita à imagem de Deus. Respeite-a.  Evite o egoísmo, pois é pecado (2 Timóteo 3:2). Muitas pessoas namoram e até se casam por motivos egoístas. O amor verdadeiro "não procura os seus interesses" (1 Coríntios 13:5), e sim procura o bem-estar do amado. O amor de Jesus para a igreja não é egoísta. Ele se sacrificou por ela, e pede a mesma coisa do homem em relação à esposa (Efésios 5:25-33). Este amor puro e verdadeiro deve começar no namoro.  Estimule o amor e as boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer no namoro, um ajudando ao outro a realizar seu potencial, especialmente no sentido espiritual. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa, e que dificulta o seu serviço a outros, não ajuda o desenvolvimento pessoal.  Seja criterioso (Tito 2:6). Diz-se que o amor é cego, mas que o casamento abre os olhos! Deve se namorar com os olhos abertos, observando o comportamento e o caráter da outra pessoa. Ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Em muitas conversas com casais que enfrentam problemas no casamento, eu pergunto se as atitudes erradas se apresentaram no namoro. Na maioria dos casos, a resposta é sim. Mas, quase sempre, acrescenta-se um fato: "Mas eu não me incomodava com aquilo, porque eu estava apaixonado e queria casar". Precisa-se namorar de olhos abertos!  Evite pecados de sensualidade. A sociedade decadente atual perverte muito o sentido do namoro. Programas de televisão fazem concursos de beijos sensuais. O "Dia dos Namorados" é conhecido por aumentos de vendas de lingerie e propaganda de motéis. Para muitos, a prática sensual de "ficar" vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. Em muitas escolas, relações sexuais ilícitas são consideradas normais, e até incentivadas pelas conversas entre alunos e professores. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora do casamento. Relações íntimas fazem parte do casamento conforme o plano de Deus, porém "Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). O servo de Deus precisa fugir da impureza, porque a imoralidade é pecado contra o próprio corpo, que é o santuário do Espírito Santo (1 Coríntios 6:18-20; veja também Gálatas 5:16,19; 1 Coríntios 7:9).  Não é só o ato sexual em si que é pecaminoso. Devemos evitar, também, as atividades e as conversas que alimentam desejos sexuais. Pessoas do mundo podem considerar passeios à praia, noites numa danceteria ou horas a fio agarrados no portão da casa atividades normais para os namorados, mas os cristãos não seguem o padrão sensual do mundo. Algumas perguntas podem ajudar a evitar a imoralidade. O seu nível de contato físico os aproxima de Deus, ou os afasta dele? A sua roupa aumenta o respeito que seu namorado tem por você, ou cria nele desejos que podem ser difíceis de controlar? Se assistirem àquele filme, serão edificados ou enfraquecidos?  Respeite o papel dos pais durante o namoro. Durante o namoro, alguns jovens quase evitam os pais e não freqüentam as casas das famílias, sempre procurando sair para outros lugares. Na Bíblia, observamos que os pais freqüentemente aconselhavam os seus filhos na escolha de seus parceiros. Em alguns casos, os filhos já eram adultos, mas ainda respeitavam a orientação dos pais (veja Gênesis 24:3-4; 28:6; 34:4-6). Os pais normalmente têm muito a oferecer, porque já passaram pelas fases do namoro, do noivado e do casamento. Têm aprendido de outros casais, também, ao longo dos anos. Seria um grave erro não aprender com a sabedoria dos pais. "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe" (Provérbios 6:20). Muitos casais sofrem hoje porque se mostraram teimosos e não respeitaram os pais no namoro.  Estejam um ao lado do outro no namoro. Entendemos que o namoro tem em vista, como propósito principal, a escolha de um bom parceiro para o casamento. Gênesis 2:20-24 mostra que Deus criou a mulher para auxiliar (do lado de) seu marido. A vida do casal deve ser dedicada ao serviço a outros (filhos, parentes, vizinhos, irmãos em Cristo, Deus, etc.). Se será assim no casamento, deve começar assim no namoro. Procurem ser uma equipe de servos, os dois trabalhando juntos para fazer o bem.  Casais bem-sucedidos  Durante o namoro devem se espelhar em casais bons. Observar casais conhecidos que têm relações especialmente boas ajuda bastante. Agora, considere esses casais à luz das Escrituras. Achamos instruções e exemplos de casais bem-sucedidos.  Áqüila e Priscila trabalharam juntos no ensinamento de Apolo (Atos 18:26) e foram considerados por Paulo cooperadores em Cristo (Romanos 16:3). Uma igreja se reunia na casa deles (Romanos 16:5).  O casal em Provérbios 31 é uma equipe. Este capítulo, a partir do versículo 10, descreve as características da mulher virtuosa. Em parte por causa da dedicação dela, o marido é respeitado na sua cidade. Ela é, acima de tudo, uma serva.  Presbíteros e diáconos e suas mulheres cooperam no serviço a outros. Observamos nas listas de qualificações desses homens (Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-13) que eles se preparam para os seus papéis na igreja, em parte, por suas experiências na família. Se não tivessem esposas dedicadas trabalhando em prol da família, esses homens não teriam condições de cumprir papéis especiais na igreja do Senhor. Esta atitude de cooperação, um servindo ao lado do outro, deve começar já no namoro.  Olhando nas direções certas  Muitos namoros levam a casamentos fracassados por um simples motivo. Durante todo o período do namoro, os dois olham nas direções erradas. Olham para si mesmos, procurando satisfazer desejos egoístas. Olham um para o outro, esquecendo do resto do mundo e perdendo oportunidades para servir. Passam horas admirando a beleza física do outro, ou exagerando o contato físico. Embora precise ser realista sobre as suas próprias necessidades, e precise observar o comportamento e as atitudes do outro, o namoro bom mantém seu foco fora do próprio casal. Deve-se olhar para onde?  Deve-se olhar para Deus. Em todas as circunstâncias da vida, devemos olhar em primeiro lugar para Deus. Jesus disse: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento" (Mateus 22:37-38). O namoro que tira a sua atenção das coisas de Deus não ajudará o seu crescimento espiritual. Se, de fato, você ama o seu namorado, faça tudo para ajudá-lo chegar ao céu. Não se esqueça de olhar para cima!  Deve-se olhar para os seus próximos. Jesus continuou: "O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:39). Quando um casal de namorados se isola, dedicando quase todo o seu tempo ao namoro, desobedece o mandamento de Jesus. O namoro, como a vida, deve ter como fundamento os princípios de serviço a outros. Não se esqueça de olhar para as pessoas ao seu redor!  Sugestões práticas  Quer um namoro que seja bom para você e para seu namorado? Quer estabelecer a base para um bom casamento que durará a vida toda? Quer, acima de tudo, agradar a Deus no seu namoro e na sua vida? Procure aplicar na prática os seguintes princípios:      *        Limitem e controlem o contato físico, evitando criar ou a

.Kadosh








Significa Santo (קדוש) em Hebraico. Mas a palavra Kadosh é atribuído somente a Deus. Para as pessoas “santificadas”, ou “separadas” para Deus, posse exclusiva de Deus, que chamamos “consagradas”, o termo utilizado é Kiddushin, que se refere, entre outras coisas, à santificação pelo casamento, quando o noivo é separado, exclusivo para a noiva, e vice-versa, e ambos são separados para Deus.

                        A Mulher Cananéia


Partiu dai retirou-se para as regiões de Tiro e de Sidon.
E uma mulher Cananéia que tinha vindo daquelas regiões, gritava-lhe: "Compadece-te de mim, senhor Filho de David! Minha filha está terrivelmente atormentada por um espírito maligno!".
Mas ele não respondeu palavra.E chegando seus discípulos, rogaram-lhe dizendo: "Despede-a por que vem gritando atrás de nós".
Mas Jesus respondendo disse: "Não fui enviado senão às ovelhas que se perderam da casa de Israel".
Contudo ela aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: "Ajuda-me, Senhor!".
Ele respondeu "Não é convém tirar o pão dos filhos e lança-lo aos cachorrinhos".
Ela porem disse: "Sim, senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem das mesas de seus donos".
Então respondendo, disse-lhe Jesus: "Ó mulher, é grande tua fé! Seja feito conforme o teu desejo". E a partir desta hora sua filha estava curada.
Mateus 15:21-28
Partiu Jesus dali e se dirigiu para o país de Tiro e Sidon. Entrou numa casa, e queria que ninguém o soubesse. Mas não pode ficar oculto, por que uma mulher, que tinha uma filha possessa de um espírito impuro, assim que soube da presença dele, entrou e se lançou a seus pés. Era pagã, essa mulher, natural da Sirio-fenícia. Suplicou a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio.
Respondeu-lhe: "Deixa que primeiro se fartem os filhos; não convém tirar o pão dos filhos, e lança-lo aos cachorrinhos".
"Decerto, Senhor, replicou ela - mas também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas das crianças".
Disse-lhe Jesus: "Por causa desta palavra, vai, que o demônio acaba de sair de tua filha".
Foi para a casa, e encontrou a menina estendida na cama, o demônio tinha saído.
Marcos 7:24-30

O homem tem a pretensão de poder encontrar a felicidade a harmonia e paz através do seu intelecto.
Assim segue pelo mundo em sua busca.
A paz e esta harmonia não podem ser atingidas através da intelectualidade, só são atingidas através do coração.
A vivência não é intelectual é emocionais, a felicidade e a paz não são encontradas pelos caminhos da mente racional.
"Não existe caminho que leve do mundo dos fatos para o mundo dos valores" Einstein.
É exatamente isto que esta escrita nesta parábola da mulher Cananéia.
O intelecto é rebelde, tem que ser tomado pela força, pela dor e pelo sofrimento.
O cristo interno que mora no coração do homem um dia sai de dentro deste coração e vai buscar e conquista o intelecto pela força.
Esta simbologia está também na mitologia grega na passagem de Psique.
Psique se vincula a Eros e quer por todos os meios se equiparar aos deuses, luta, sofre, e no momento final quando vai fazer as pazes com a sogra Afrodite, se rebela e abre para si, a caixa da beleza que foi buscar no Hades, ao invés de ser castigadas é salva por Zeus que se compadece dela e de seu amado Eros.
O intelecto luta e sofre tentando conquistar a felicidade e a paz. Por mais que lute e sofra sente sempre um vazio que só será preenchido no dia em que sua contraparente divina (o cristo que mora em seu coração) o liberte.
O homem intelectual inevitavelmente vai um dia sentir necessidade desta força Crística que mora no seu coração. Não é pela força que o intelecto vai crer, é por um desespero, por uma necessidade que muitas vezes nem sabe de onde vem.
Esta conquista do intelecto pela força está simbolizada nesta parábola de um modo muito claro.

Partiu Jesus dali e se dirigiu para o país de Tiro e Sidon

O Cristo sai de dentro do coração, jardim fechado (Galiléia) e vai para a terra de Sidon e Tiro.
É estranho a referencia a Sidon e Tiro já que distam entre si mais de 40 quilômetros e entre ambas existe a cidade de Serepta. Há, portanto um significado oculto nesta especificação.
Sidon-caçada.Tiro-força.
O cristo parte do coração, em uma caçada ao intelecto onde vai mostrar sua força.
Vai caçar a força o intelecto.

Entrou numa casa e queria que ninguém o soubesse. 

Os impulsos que vem do coração não devem ser identificados pelo intelecto antes que este esteja preparado para entende-los. O intelecto pode racionalizar estes impulsos e desta forma gerar um obstáculo a um posterior entendimento.
O Cristo não quer ser reconhecido antes do momento.

E uma mulher Cananéia que tinha vindo daquelas regiões
Era pagã, essa mulher, natural da Sirio-fenícia.

Não há uma discordância como pode parecer a primeira vista.
Marcos escrevia para romanos então especifica que a mulher era Sírio-fenícia, antiga Fenícia, que depois da conquista romana foi englobada pela Síria.
Mateus que se dirigia aos judeus a chama simplesmente de Cananéia, neste local é que se estabeleceu a primeira colônia dos Cananeus.
Ambos querem identifica-la como pagã.
Não identificada com o louvor a Deus (Judéia)
Nesta caçada o Cristo vai ao encontro de uma mulher Sírio Fenícia (púrpura elevada) segundo Mateus, e Cananéia (negócios, comércio).
Nesta identificação da mulher Cananéia há uma tentativa de identifica-la com os valores do mundo ou da intelectualidade, diferente dos valores da Judéia (louvor a Deus).
O Cristo veio trazer sua mensagem para aqueles que estavam preparados pelo culto, louvor ou mesmo pelo temor a Deus, que eram os Judeus.
Na terra dos negócios e do comercio foi buscar a purpura elevada, esta é uma maneira de identificar o intelecto.

"Compadece-te de mim, senhor Filho de David! Minha filha está terrivelmente atormentada por um espírito maligno!".
Mas não pode ficar oculto, por que uma mulher, que tinha uma filha possessa de um espírito impuro, assim que soube da presença dele, entrou e se lançou a seus pés Suplicou a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio.

O intelecto (Mulher Cananéia) não é capaz de dominar sua filha (sua manifestação no mundo).
A filha terrivelmente atormentada por um deimom (inimigo), e ela se reconhece impotente para salva-la.
Parece estranho que a mulher Cananéia chame Jesus de Filho de David; esta é a maneira mais lógica de identifica-lo com ela, já que David representa a junção da realeza material (poder) com o dom do louvor á Deus. Exatamente em David que se une o céu e a terra.

Jesus não pode ficar oculto. Quando saiu do jardim fechado (coração) logo é percebido pela mulher Cananéia, que é o intelecto já maduro para o encontro. Não foram todos os cananeus que o perceberam.

Joga-se a seus pés em um ato de humildade, pedindo que liberte sua filha (seus veículos, suas emoções) de um deimom (inimigo).
O próprio intelecto não é capaz de por sua intervenção dominar suas emoções e os seus veículos.
Só vai reconhecer isto após muito sofrimento, após ter sua filha possuída pelo deimom do mundo.

Mas ele não respondeu palavra. E chegando seus discípulos, rogaram-lhe dizendo: "Despede-a por que vem gritando atrás de nós".

Jesus não respondeu, aguardando que os seus veículos de manifestação (discípulos) opinassem.
- Despede-a por que ela vem por outro caminho, não o que nós trilhamos para podermos ter este encontro, vem gritando.
Esta é a atitude dos veículos do átomo nous no mundo, representados pelos discípulos ainda imperfeitos, pois que antes do Petencostes.
Desta forma se comportam a maioria daqueles que se dizem intermediários da divindade que habita o coração dos homens. Não aceitam que se possa chegar ao encontro sem que seja pelo caminho da sua igreja.
Interessante que esta frase só se encontra em Mateus que era discípulo ainda imperfeito, e que mais tarde se aperfeiçoou. Não existe em Marcos, por que este não foi capaz de expressar a dimensão maior deste fato.

Mas Jesus respondendo disse: "Não fui enviado senão às ovelhas que se perderam da casa de Israel".
Contudo ela aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: "Ajuda-me, Senhor!".
Ele respondeu "Não é convém tirar o pão dos filhos e lança-lo aos cachorrinhos".

Respondeu-lhe: "Deixa que primeiro se fartem os filhos; não convém tirar o pão dos filhos, e lança-lo aos cachorrinhos".

O Cristo se manifestou no mundo para atrair aqueles que já vinham sendo preparados pela Casa de Israel. Aqueles que através dos patriarcas, de Moises, dos profetas estiveram amadurecendo a percepção da divindade que habita o coração. Estes é que estariam prontos para a boda. Muitos tinham se perdido, envolvidos pelas solicitações do mundo, eram as ovelhas perdidas.
Cristo não vinha para aqueles que estavam evoluindo através do intelecto. Para aqueles que evoluíram através da Psique.
Á semelhança da mitologia a Psique não era Deusa, se tornou por um ato de "graça" de Zeus.
A mulher Cananéia aqui representa a Psique.
Como o intelecto evolui através da sua própria experiência no mundo da matéria, satisfazendo seus instintos, até entender que o caminho dos fatos não o levará ao caminho dos valores.
Neste sentido que Jesus compara os que evoluíram pelo uso dos seus sentidos com os "cachorrinhos".
No oriente os cães não são admitidos dentro de casa, somente os cachorrinhos, que comem a migalhas que principalmente as crianças deixam cair das mesas.

Ela porem disse: "Sim, senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem das mesas de seus donos".
"Decerto, Senhor, replicou ela - mas também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas das crianças".

Os Judeus estavam sendo preparados para esta boda (União do átomo nous do coração com a mente ou Psique). Muitos tinham se perdido no contato com as solicitações das coisas do mundo.
Destas dádivas que os Judeus tinham, sobravam migalhas, que eram desperdiçadas no chão. Estes eram como as "criancinhas" Aqueles que não foram preparados pelos patriarcas, por Moises, e pelos profetas, também dispõem da pulsão da vida, que os habilita a serem salvos.
Tantos dons que são menosprezados pelos que foi educado dentro destes princípios, que caem da mesa deles e são aproveitados por aqueles que não tem tanto preparo, mas que sofreram tanto e que o sofrimento os libertou, e abriu seus olhos para o Louvor A Deus.

Então respondendo, disse-lhe Jesus: "Ó mulher, é grande tua fé! Seja feito conforme o teu desejo".
Disse-lhe Jesus: "Por causa desta palavra, vai, que o demônio acaba de sair de tua filha".

Aquele que evolui através da utilização dos seus sentidos e das suas sensações, que segue o caminho de espadas, luta com Deus e sofre até o momento em que percebe que é dentro de si que se encontra a salvação, ou a paz e a harmonia.
O sofrimento da Mulher Cananéia a tinha levado a crer. A mulher pagã que não estava sendo preparada pela cultura judaica dispunha da fé capaz de curar a sua filha.
Não foi o Cristo que curou os seus veículos, foi a própria Mulher Cananéia que através da evolução pagã conseguiu atingir o prepara para a boda.
O caminho pelo mundo que o judeu percorre é o caminho de espadas de cima para baixo, adorando a Deus se pode passar pelo mundo aceitando os Seus designos, adorando-O e louvando-O, caminhando por esta estrada se pode chegar a união. O outro caminho é o caminho do mundo, onde o homem vivencia tida a sua materialidade, luta com Deus, busca uma lógica e uma razão para entende-lo e para ama-lo. Este caminho é um caminho duro e sofrido, o de espadas do tarô. Para trilhar o homem tem que vivenciar toda sua materialidade até que num momento, quando perde o domínio dos seus veículos, busca uma nova ligação (religare).
Temos aqui nesta parábola o contraste dos discípulos que seguem o caminho interno e a mulher Cananéia que segue o caminho da vida. Estes são os caminhos anabátido e diabático pelos quais temos que percorrer o mundo. São os dois caminhos do naipe de espadas.
A Mulher Cananéia e os discípulos já tinham percorrido o caminho do pentáculo (ouros), já não estavam mais ligados ás necessidades materiais. Iriam percorrer o caminho de copas, que é intimamente ligado ao caminho de paus (poder).
A mulher Cananéia estava aqui efetuando a boda que os discípulos só efetuariam no petencostes.

E a partir desta hora sua filha estava curada.

A libertação dos seus veículos, a cura da sua filha, é a união da sua mente como as suas emoções, da sua lógica com seus sentimentos. Ela e a filha se fizeram um. Representa a divinização de Psique por obra e graça de Deus. Não do deus manifesto em Jesus, mas do Deus que habitava nela. Como a boda dos discípulos não foi a união com Jesus, mas com o Espírito Santo que representava o deus que habitava no coração de cada um deles.

Foi para a casa, e encontrou a menina estendida na cama, o demônio tinha saído.

A Mulher Cananéia voltou para sua casa (seu intelecto) encontrou seus veículos na horizontalidade, dispostos no mundo material sem pretensões de verticalidade. Como os verdadeiros iniciados que não tem necessidade de demonstrar suas elevações (vivem no mundo)
O demônio tinha saído, as necessidades materiais desapareceram!