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sábado, 6 de março de 2010

O vaso na mão do Oleiro.


"Desci a casa do oleiro e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas, como o vaso que ele fazia de barro se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer de outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer".
Jr. 18:3-4.

Na olaria uns dos segredos para se fazer o vaso de barro, é colocar o barro precisamente no centro da roda do oleiro, e depois, conserva a roda girando enquanto com as mãos o oleiro da à forma desejada ao bolo de barro, se não por exatamente no centro o barro cai e se desfaz não se ergue.
Nós somos o barro, Deus é o nosso oleiro, e muitas vezes, não estamos no centro da vontade do Senhor, saímos da vontade dele, e nos esquivamos da mão do oleiro, Deus está tentando colocar nós no centro da vontade dele, e nós nos esquivamos, não queremos está na vontade dele,
saímos da vontade dele e como vaso nos quebramos, Deus vem com toda a sua misericórdia, e como oleiro nos coloca de novo no centro da sua vontade, no centro da roda e começa novamente a nos moldar.
Se você está na mão do oleiro, permaneça nele, não saia enquanto o seu vaso não for completamente moldado e passado pela fornalha, para que não venha se quebrar novamente.
O Oleiro quando vai fazer o vaso, dentro do seu coração ele já tem a visão de que forma ele vai deixar o vaso, só ele tem essa visão, enquanto o vaso está sendo moldado, não se sabe como vai ser só sabemos sua forma depois de pronto.
Deus quando nos escolhe ele já tem a visão de como seremos, de como ele vai nos usar, nós não sabemos como será, mas no coração de Deus já está tudo arquitetado.
Deus já planejou tudo na sua vida, permita que o que Ele planejou, venha acontecer, não impeça o agir de Deus na sua vida
.

Barro nas mãos do Oleiro


Jó disse a Deus, "As tuas mãos me plasmaram ... Lembra-te de que me formaste como em barro" (Jó 10:8,9). O que Jó disse, todos nós podemos dizer. Como criador de nossos corpos (Salmo 139:13-16) e "Pai espiritual" (Hebreus 12:9), ele predestinou aqueles a quem de antemão conheceu "para serem conformes à imagem de seu Filho" 
(Romanos 8:29). Paulo expressou confiança quanto aos filipenses: "... aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6).  
Podemos resistir a Deus?
Deus limitou seu próprio poder para cumprir seu propósito em nós, dando-nos livre arbítrio. O salmista disse de Israel: "Quantas vezes se rebelaram contra ele no deserto e na solidão o provocaram! Tornaram a tentar a Deus, agravaram o Santo de Israel" (Salmo 78:40-41). Por causa da teimosa rebelião dos israelitas, Deus não pôde fazer por eles o que tinha desejado.
Isaías repreendeu Israel: "Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a cousa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe" (Isaías 29:16). É inimaginável que os vasos tivessem tal procedimento para com seu criador. Contudo, os humanos exprimem estas atitudes para com Deus.
Um jornal da cidade onde moro estampou um artigo sobre a autora de um livro recente. Ela aparentemente começou como crente em um Deus verdadeiro, mas como adotou uma filosofia feminista radical ela obviamente decidiu que o Deus verdadeiro que a fez "nada sabe". Evidentemente, ela então chegou a negar que ele a tinha feito, pois seu livro descreve "sua busca para encontrar um deus -- ou deusa -- com o qual ela se sinta à vontade". Em outras palavras, ela acha que Deus é argila que ela pode moldar em qualquer coisa que ela queira que "ele, ou ela" seja. Freqüentemente, as pessoas envolvidas com homossexualismo, casamentos contra as Escrituras e outros pecados, criam seu próprio deus imaginário que tolerará seu estilo de vida escolhido.
Podemos reconhecer Deus?
"Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos" (Isaías 64:8). Deus "é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós" (Efésios 3:20). Ele tem a visão mais clara do que deveríamos ser, e a sabedoria e poder para nos formar nessa imagem. Mas temos que permitir que tal poder aja em nós.
O poder de Deus opera através de sua palavra, através da amizade dos santos e através da oração (2 Coríntios 3:18; Hebreus 10:25; 4:16). Para nos beneficiarmos, temos que perseverar "na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" 
(Atos 2:42).
O poder de Deus para nos moldar é também cumprido através da perseguição e da provação. Estas podem vir de Satanás, mas Deus pode usá-las "para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade"(Hebreus 12:10). Além do mais, a bela cerâmica tem que ser girada e moldada, marcada e alisada e até queimada no forno a altas temperaturas para torná-la o vaso valioso que assim se torna.
Deus pode refazer-nos?
Um dos maiores impedimentos para o cumprimento do propósito de Deus em nossa geração é a cada vez mais universal idéia de que "temos o direito de fazer o que nos agrada, e não é da conta de ninguém". Aquele que tem esta atitude para com as pessoas inevitavelmente terá a mesma para com Deus. De fato, não temos nós tratado Deus deste modo algumas vezes?
Quando eu era jovem, pensei que eu tinha um quadro bem claro do que Deus queria fazer comigo. Agora que sou mais velho, percebo quanto estou longe disso, e é tudo culpa minha. Deus não foi capaz de fazer de mim o que eu poderia ter sido porque resisti ao seu poder e permiti que outras influências me moldassem em algo muito menos útil e valioso. Mas ainda há esperança.
"Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?" (Jeremias 18:3-6). Deus pode fazer o mesmo conosco, como indivíduos.
Saulo de Tarso era um vaso estragado enquanto resistia ao poder da palavra de Deus e "dava coices contra o aguilhão," mas quando ele perguntou, trêmulo, "Senhor, o que queres que eu faça?" Deus o transformou num vaso de honra. Não importa quanto possa estar estragada nossa própria vida, ou por quanto tempo tem estado nesta mal formação. 
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Rm 9.21).

            Deste verso, a teologia reformada (ou calvinista) tem tirado as seguintes conclusões:

1. O homem, em seu estado caído, é “tão sem vida e sem poder como um pedaço de barro inerte.”

2. “Não há diferença intrínseca entre os eleitos de Deus e os não-eleitos: são do mesmo barro.”

3. “O destino final de toda pessoa é decidido pela vontade de Deus.”

4. Deus “molda os seus vasos para os seus próprios propósitos e segundo o seu próprio beneplácito.”

            Não há dúvida de que este verso enfatiza a soberania de Deus. Deus tem todo o direito de fazer vasos conforme Lhe apraz. Meu problema com a teologia reformada não é com a soberania de Deus, mas com o exercício dela na questão da salvação do homem. Rm 9.21 realmente está dizendo que Deus incondicionalmente escolhe, dentre a humanidade caída, alguns para salvação e, por exclusão, outros para perdição eterna? Meu propósito neste artigo é mostrar que não.

            É uma tarefa um tanto difícil analisar apenas um verso em Rm 9 sem incluir os demais. Todo o capítulo traz pontos importantes que não podem deixar de ser abordados. Apesar de assumir essa arriscada tarefa, quero deixar claro que analisei todo o contexto do verso antes de me dispor a escrever este artigo.

            Não há por que negar que ao lermos o verso em questão temos a impressão de um Deus que não leva em consideração nada senão apenas Sua própria vontade, e que o destino dos seres humanos dependem única e exclusivamente da forma que são moldados por Deus, se para honra ou desonra. Só que não podemos fazer teologia de primeiras impressões: há todo um contexto a ser analisado.

            Deve-se notar que era comum entre os judeus a alegoria dos vasos e do oleiro, que Paulo faz uso como exemplo Rm 9.21.   
Isaías 29.19 (“Vós tudo perverteis, como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Não me fez; e o vaso formado dissesse do seu oleiro: Nada sabe”), 
Isaias 45.9 (“Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou a tua obra: Não tens mãos?”), 
isaias  64.8 (“Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos”).

Em Jeremias também há a seguinte ilustração:

A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo: Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas, como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer. Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel (Jr 18.1-6).

            Claramente estes versos ensinam que Deus é soberano sobre todos e que somos como barros em Suas mãos. Mas concluir que Rm 9.21 ensina eleição incondicional e que Deus unilateralmente decidiu onde passaremos a eternidade distancia um tanto do que parece ser a intenção do apóstolo.

            Jeremias observa como o oleiro trabalha os vasos. Como um vaso quebra em suas mãos, o oleiro molda outro, conforme bem lhe parece aos olhos. Então Deus pergunta: “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?” E conclui: “Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” Certamente podemos concluir que o oleiro é Deus, Israel é o barro, e que Deus tem total controle sobre a nação de Israel, assim como o oleiro sobre o barro. Só não podemos concluir, como fazem os calvinistas, que Deus não leva em consideração nada do que fazemos ao decidir fazer de nós o que parece bem aos Seus olhos. Na verdade, os versos seguintes desaprovam essa conclusão:

No momento em que falar contra uma nação, e contra um reino para arrancar, e para derrubar, e para destruir, se a tal nação, porém, contra a qual falar se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. No momento em que falar de uma nação e de um reino, para edificar e para plantar, se fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei do bem que tinha falado que lhe faria (Jr 18.7-10).

            Não há nada de incondicional nestes versos. Os vasos são moldados ou quebrados, dependendo da resposta do homem a Deus. Quem parece crer num destino implacável, na verdade, são os judeus impenitentes, quando dizem que “não há esperança, porque andaremos segundo as nossas imaginações; e cada um fará segundo o propósito do seu mau coração” (Jr 18.12). Deus está justamente dizendo a Israel que o modo como Ele irá tratar a nação depende, em parte, da própria nação, se ela se arrepender ou não. Se arrepender, será vaso para honra. Se não se arrepender, será vaso para desonra.

            Nada no contexto, também, parece apoiar a idéia de que, por “honra” e “desonra,” Paulo estaria falando do destino de cada ser humano, de sua salvação ou perdição eterna. Dentro do contexto de Rm 9, que fala da soberania de Deus na condução do plano de salvação da humanidade, Paulo está sugerindo que Deus pode fazer o que bem entender com os judeus que, por causa da incredulidade, foram cortados (Rm 11.20), e admitir os gentios, que alcançaram a justiça pela fé (Rm 9.30). Deus tem todo o direito de colocar os gentios crentes numa posição de honra e os judeus incrédulos numa posição de desonra. Mas isso não é decisivo na salvação de cada um, pois os judeus que não permanecerem na sua incredulidade podem ser readmitidos (Rm 11.23), e os gentios que abandonarem a fé podem ser cortados (Rm 11.22).

E finalmente, Paulo, instruindo Timóteo, diz que “se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra” (2Tm 2.21).

Vaso Quebrado Não É Usado
 
O oleiro pega uma mão cheia de barro e faz deste uma bola; isto é Deus fazendo o homem do pó da terra. Cada vida é o resultado da mão criadora de Deus (Is 64.8).
 
 Jr 18.1-6 = 2Tm 2.20-21
Uma mensagem para cada um de nós!
É bem possível que cada um de nós já passou por este caminho em sua vida. Quantos já disseram um dia: “Ah, se eu pudesse voltar atrás e começar tudo de novo! Ah, se eu tivesse uma outra chance! Eu fiz uma bagunça em minha vida, por isso, se pudesse começar de novo faria diferente!”
Ou então, alguns pensariam: “não adianta mais, minha vida não presta — já errei uma vez demais”.
Quem aqui, já não sonhou em ser alguém muito importante, em ser rico, em ser isso ou aquilo; porém, tudo deu errado, porque tentou fazer em seu próprio poder, em suas próprias forças, etc.
É esta a situação em que encontramos Jeremias neste texto. Novamente o povo de Israel se encontrava sob o julgamento de Deus, eles desobedeceram e Deus mandou-lhes o castigo. A missão do profeta Jeremias era juntar os pedaços para se fazer algo útil do povo desviado.
Porém, o profeta desanimado refletia: Será que já passou os limites de Deus, há ainda esperanças para este povo?
Jeremias então clama a Deus por uma resposta e Ele a concede no capítulo 18, ou melhor, o lugar onde encontraria a resposta: “Vai a casa do oleiro e lá ouvirás as minhas palavras”.
Jeremias, então, mais do que depressa se dirige à casa do oleiro, na expectativa de que alguém lhe falasse toda a resposta. Imaginem a sua surpresa, ele entra em uma barraquinha toda suja de poeira e cheia de vasos de barro. Ao entrar, ele nota um silêncio, ninguém falava absolutamente nada, então, ele nota três coisas de grande destaque.
o oleiro : um velho curvado nas costas de tanto trabalhar sobre a roda.
as rodas : sempre girando conforme a vontade do oleiro.
o barro : poço de lama.
Então Jeremias começa a entender o porquê de Deus tê-Lo mandado àquele lugar ao ver estas coisas.
ESPIRITUALMENTE: Deus é o oleiro, a roda significa o passar do tempo e das circunstâncias na vida e o barro representa o homem, pó da terra.
O oleiro pega uma mão cheia de barro e faz deste uma bola; isto é Deus fazendo o homem do pó da terra. Cada vida é o resultado da mão criadora de Deus (Is 64.8).
Coloca então na roda da vida, o barro — alguns dizem que assim é a vida, nós não temos controle, é um salto no escuro, porém sabemos eu isso não é verdade. O oleiro começa a formar algo daquela massa de barro.
ò O barro em si não tem valor, mas na mão do mestre pode se tornar uma obra de arte.
Jeremias observa firmemente tudo isso, procura sentir o que Deus estava tentando dizer. A partir daí, ele começa a notar as qualidades do oleiro:
Ele é um trabalhador dado ao trabalho: seus pés fazer girar a roda, as mãos dão forma ao barro, seus olhos ficam fixos no objeto que se constituiria em um vaso. Desta forma é Deus, trabalhando hoje e sempre.
Seu trabalho é individual: um vaso de cada vez. Trabalha com vasos um por um. Deus é um Deus pessoal, dá atenção a cada um e nada escapa a Sua vista. Ele nota cada detalhe, até mesmo quando cai um passarinho Ele nota e o nosso cabelo é numerado.
Trabalha construtivamente: fazendo algo lindo e que vale a pena fazer. Deus quer fazer isso conosco, quer fazer algo bom de nós, quer levar todos nós a morar com Ele.
O Espírito Santo quer transformar a casinha do seu coração em um palácio!
Trabalha inteligentemente: faz do barro algo que já têm planejado em sua mente. Ele é o arquiteto com o plano, ele vê o produto final. Assim, da mesma forma, Deus.
Trabalha pacientemente: não muito rápido, pois é um trabalho delicado.
— O oleiro representa Deus, uma pessoa — com o poder de fazer o seu plano.
Jeremias, atento, observa tudo isso — ninguém diz nada. De repente: BLÁ! Tudo cai em pedaços. Quem é o culpado? Tudo estava ficando tão lindo. Qual a razão de ter quebrado? Não era o mestre, ele fez tudo certo. Não era a roda, ela estava girando como sempre. Era o barro . Algo no barro: talvez uma pedrinha, um foco de areia, algo no barro resistiu a mão do oleiro e tudo caiu em pedaços.
ç Então, o profeta notou que nó podemos interferir na obra de Deus, podemos resistir ao trabalho que Ele quer fazer em nossas vidas (Rm 9.19-21).
Adão e Eva fizeram isso. Os motivos: desobediência, desrespeito, desonestidade, avareza, rebelião, etc.
Jeremias conclui que já têm a mensagem de Deus e talvez vira para sair daquele local, triste. Deus queria fazer uma coisa boa com o barro (cada um de nós), porém o barro resistiu a mão do Mestre. Agora não tem mais chance, acabou, seu destino é feito...
Mas, note a 2 a parte do verso 4: “... tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu”.
O mestre com compaixão reúne as peças, cada uma delas. Faz novamente uma bola de barro e a coloca na roda, e com tempo e trabalho saiu um vaso mais bonito que o primeiro ! 



No livro de Jeremias, Capitulo 18, Deus conduz o profeta a visitar uma olaria e observar o trabalho de um oleiro. A visão do profeta, serviria de mensagem para toda nação de Israel: Deus, O Oleiro. Israel, o barro. A roda do oleiro, o tempo. A voz de Deus, foi audível, naquele lugar. O trabalho dos oleiros, na confecção de vasos de barro, nunca mudou. É o mesmo, através dos séculos. A mensagem, portanto, a ser transmitida, permanece. O que Deus, nos fala através dessa metáfora?

O Barro: Em seu estado bruto, não serve para manuseio, na roda de oleiro. Precisa, passar por todo um processo, se tornar elástico, para modelagem: Colhe-se o barro, penera, mistura com água, deixa de molho (para livrar das impurezas) e é pisado até sair todas as bolhas de ar(enfraquecem o vaso na hora de passar pelo forno). No forno, o barro, enfim, se torna mais resistente.

O Vaso: Do barro fomos criados (Gn 2:7) e ao barro tornaremos (Ec 12:7). Vivemos, portanto, para o objetivo de sermos levados "a casa do Oleiro". Um digno destino. A olaria, simboliza, o Reino de Deus.

Algumas porções de barro, se tornam, "vasos de honra" (II Tm 2:21). Carregam tesouros (IICor 4:7). Algumas, vasos de desonra (Rm 9:21): Passaram pelo Oleiro, porém, estão a carregar coisas impuras, ilícitas, produtos de roubo, morte e destruição. Relaciono estes, aos apostatas, pessoas que deixaram "o primeiro amor", no afã de se tornarem, servos de Mamon. Vasos de desonra.

Ainda existe, um terceiro e triste destino para um vaso: ser quebrado. "...Deste modo quebrarei eu a este povo, e a esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro, que não pode mais refazer-se..." Jr 19: 11. A quebra do vaso, pelas mãos de Jeremias, tinha o propósito de alertar as pessoas de seus graves pecados. Simbolizava julgamento. Israel, passara, de vaso de honra, para desonra e por fim seria destruída. A utilidade (ou inutilidade) do vaso, define sua longevidade. Que tipo de vaso, estamos sendo?

O ser humano, pecador, cheio de impurezas, barro, no estado bruto, chega a "Olaria" para ser trabalhado. Somos escolhidos (At 9:15), purificados (Jo 17:17), provados (Sl 11:5) e aprovados (IITm 2:15).

O Oleiro: Com destreza e paciência, molda o barro, que, na roda de oleiro, é totalmente dependente D'Ele. Se deixa moldar. Se, ao tomar forma de vaso, o barro, se despedaçar, O Oleiro, torna a juntar a massa e faz outro vaso, ainda melhor. Ele não abandona o vaso, despedaçado em suas mãos.

Deus, anseia que entremos na olaria, no Seu Reino. Só assim o barro ganha forma. Um material, pobre e fácil, tornado excelente. "Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro para que a excelência do conhecimento seja de Deus e não de nós" II Cor 4:7. Um paradoxo: Seres humanos, frágeis, tornando-se instrumentos nas mãos de Deus.E nesse processo, Ele perdoa, a todo que se fizer servo. Ele revigora as forças do abatido, animando-o a prosseguir. Como o vaso, que quebra na roda de moldar e recebe nova vida.

Que Deus em Cristo, nos faça recordar, sempre, que eramos barro, destinados a perdição: Arrastados pela água, ressecados pelo sol, levados pelo vento. O Oleiro, nos recolheu. Entregues em suas mãos, nos tornamos vasos. Moldados para o serviço.

Louvado seja O Oleiro!
Se quisermos dizer:
Seja do teu próprio modo Senhor !
e o seu querer:
 
Tu és o Oleiro, eu sou o barro.
Molda-me e faze-me conforme a tua vontade,
Enquanto estou esperando, submisso e sereno.

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